segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ainda sobre reis e majestades

Antes de mais nada, faz-se necessário um esclarecimento a respeito da minha ausência nesses últimos tempos. A verdade é que eu... eu... eu sofri uma emboscada enquanto fui comprar laranjas-lima na feira.



Sentiram minha falta?? FODA-SE, mas eu tava com saudades de postar nessa bagaça, mesmo que só pra mim mesmo.
E retomando o personagem central do meu último post (que vocês não lembram por te-lo ignorado por completo), abordarei hoje um dos motivos de minha devoção por ele.


RON JEREMY!!!!!!!!! o homem (no sentido humano, independente de gênero) que eu mais invejo nesta vida. Com um dom artístico único, nos agraciou com suas pérolas cinematográficas altamente inspiradas no confucionismo chinês e abstracionismo, à serviço da 12ª arte, a arte de celebrar a vida, de se fazer vida, mesmo sem ela materializar-se.






















(anuncie aqui)
















Porra, vocês são tão desleixados que não lembram de minhas explanações virtuais a respeito do mestre. Não que Ron Jeremy não seja um, mas se eu postar seu legado, este blog não irá durar muito...



A fodisse dele já começa quando você olha pra essa foto. Você conhece algum coroa de 66 anos com esse cabelo?? Então recolha-se à sua insignificância cinematográfica.


- Ué, cinematográfica? Mas esse não é um blog de música?
- Não.





Ao contrário de certos integrantes, a minha análise do filme será bastante superficial. Não consigo entender como existem pessoas que gostam de ler uma resenha altamente expositiva antes de ver o filme. Talvez a família Cormack consiga explicar.

Só tenho a dizer que é um filme do David Lynch. E isso basta. Todos os seus elementos estão aqui. Atmosfera onírica com uma ambientação sombria e soturna, personagens misteriosos, dualismo loira-morena, a estrada como personagem metafórico e uma das cenas mais tensas e apavorantes do cinema, que impressiona pela simplicidade. Mas tudo isso que eu citei é o básico de qualquer filme de qualidade dele. Mas hoje dissertarei sobre o algo a mais desse filme, a trilha sonora.


O disco por si só já seria FODA. Mas ae eu percebo que ele faz parte do filme e o resultado é a ereção imediata.
Produzido pela santíssima trindade Lynch/Badalamenti/Reznor, tem uma pegada industrial, contrastando com algumas outras de jazz/ambient.
Interessante que grande parte das músicas foram compostas exclusivamente pro filme, inclusive essa do NIN.

O filme e a trilha já iniciam com David Bowie, que aposto uma DST que ouvindo-a nos créditos iniciais você nunca mais consegue disassociá-la do filme. Destaques absolutos pra Apple of Sodom do Marilyn (que você NÃO ouviu aqui), Eye do Smashing Pumpkins numa b-side do Adore, que é infinitamente melhor que qualquer uma desse disco, e mais eletrônico ainda.

E falando nesse corcunda maldito (com um excelente gosto para mulheres, há de se deixar claro.), ele ainda faz uma ponta no final, como ator pornô de um filme bem underground. Mas eu espero de coração que esse não tenha sido o motivo mais chamativo pra você ver essa obra de arte.


Eu ia continuar minha brilhante análise, mas ouvindo as músicas na sequência, fui catapultado pro universo Lost Highway e agora depois de ouvir que "Dick Laurent is dead" eu vou recolher as fitas deixadas aqui na porta de casa e entregá-las a um jornal de merda com cópia para cannes, pra eles verem o quanto superestimam um filme com a premissa chupada descaradamente do Lynch. Isso sem contar que a polícia tá me perseguindo desde ontem só porque eu matei a Patricia Arquette, um gangster e explodi uma casa no meio do nada. Vai entender...

2 comentários:

  1. http://www.4shared.com/rar/THivL1Si/Lost_Highway_Soundtrack_1997.html

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  2. Pior que eu tô com esse filme lá em casa há mó tempaço, e nunca parei pra assistir. Acho que agora vai. E Ciro, pode falar, você me ama! ;*

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