Preparem-se... este vai ser um longo post...
Estavam com saudade da minha verborragia? Nem eu.
Ainda bem que essa merda não tem limite de caracteres como
aquela desgraça chamada Twitter, senão eu não ia conseguir terminar nenhuma
postagem, já que minha capacidade de condensação textual é tão boa quanto a da
J.K. Rowling.
Essa é mais uma daquelas bandas que eu só ouvi tardiamente e
fiquei me perguntando: “Por que, senhor? Por que? Como deixei isso passar
batido?”
O que aconteceria se você cruzasse Joy Division com Franz Ferdinand? (tá, Interpol é bem mais antiga que Franz
Ferdinand, mas você entendeu!)
Climático, denso, viajante, com 2 excelentes guitarristas,
um baixista talentosíssimo e sem toda a
alegria/gayzisse presente em FF, mas com as bateras quebradas e a vibe indie.
Parei pra ouvir a discografia dos caras e não achei uma música alegrinha. Não à
toa suas músicas foram temas em séries como “A Sete Palmos” e eles abriram para bandas felizes e alegres como The Cure.
Algumas letras, como a de "Rest My Chemistry" do terceiro álbum da banda são bastante confessionais e tensas:
“I live my life over cocaine
Just a rage and three kinds of yes
And I've made stairways
Such scenes for things that I regret”
A maneira como o vocalista/guitarrista Paul Banks cita a época em que ele abusava daquela substância presente na Coca-Cola é sensacional, principalmente no verso abaixo:
A maneira como o vocalista/guitarrista Paul Banks cita a época em que ele abusava daquela substância presente na Coca-Cola é sensacional, principalmente no verso abaixo:
“Just a rage and three kinds of yes” – De quantas
maneiras você pode usar drogas? (hein, Gomes?) 1 – fumando / 2 – Cheirando / 3
– Injetando
Genial.
Considero essa uma das melhores músicas da banda. Letra
fuderosa, climão, batera marcada, pianinho classudo e um riff animal no fim da
música, daqueles que te transportam pra outra dimensão... Que saudade da época em
que a gente parava, botava um fone de ouvido, deitava e esmiuçava a música,
trecho a trecho, verso a verso. Hoje a gente consome essa porra que nem fast
food, sem nem prestar atenção ao que estamos ingerindo...
O quarteto nova-iorquino tem vários momentos sensacionais,
como “NYC” e “DAC” do primeiro disco, “Take You On A Cruise” e seu riff
post-rock fodarástico do segundo cd “Antics”, a já citada “Rest My Chemistry”
do terceiro, e “Sucess”, do quarto e (mais fraco?) último disco da banda.
Na dúvida sobre qual postar, vai o primeiro mesmo pra vocês
começarem a ouvir a banda. Se curtirem, baixem o restante da discografia. Vale
a pena.
Sem piadinhas no final do texto pois ouvi muito essa caralha
ultimamente, tô meio deprimido, até cortei meus pulsos aqui e há qualquer
momento posso desmaiar e deixar esse texto sem uma conclusão
decente e
P.S.: Brincadeirinha, tô aqui, vivo, para abraçar meus migs por trás!!!!
ResponderExcluirSe vocês sobreviveram a essa verborragia dos infernos e leram tudin, repararam que meu texto agora tá com vários hiperlinks para facilitar a identificação de assuntos citados, como todo bom blog que se preze. (palmas pro Ciro, que já fazia isso...)
Verão também que minhas referências serão 99,9% extraídas do wikipedia, como todo bom preguiçoso que se preze.
http://www.4shared.com/rar/8cPVhQ0y/Interpol_-_Turn_On_The_Bright_.html
começar a ouvir não né...continuar ouvindo...
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