domingo, 8 de abril de 2012

Fonte

Hoje vim aqui falar sobre fontes:



Entretanto, nesse blog já tem um nerd que entende de computação, e esse tipo de gentalha deve ser SEMPRE singular. Então é de outra fonte que eu vou abordar.



peraí, o da direita eu acho que é meu tio Larry...


HAHAHA Fontana Di Trevi é o caralho, essa é a fonte mais fodástica que existe. Mas como eu também não sei onde localiza-se esta maravilha do mundo ainda não legitimada por incompetência desses seres humanos inescrupulosos, falarei de outra fonte:



Olha que coisa mais fófis!! Mas ao contrário do figurino, penteado, óculos, expressões faciais... pelo menos a música merece MUITO respeito.


A Flock of Seagulls e seu álbum homônimo de estréia em 82, conceitual, abordando uma invasão alienígena. Um dos maiores expoentes do pop 80's, new wave, synthpop, new romantics, ou seja lá como você queira chamar. Banda que inclusive sofre da maldição do mega-hit, que você não viu aqui. No caso deles, "I Ran (So Far Away)".

Nascida em Liverpool, lançou alguns discos na década de 80 e voltou agora pra lançar outro disco em 2012. Obviamente com seus integrantes parecendo aqueles tios gordões e carecas, digamos, um pouco afeminados, que sempre querem ser os mais animados da festinha infantil, perdendo todo o charme e glamou dos anos 80, que rendeu piadas em Pulp Fiction, Austin Powers e no http://suamaeteavisou.blogspot.com.br/.

Um detalhe bastante pertinente é que o líder e "personal hair" da banda, Mike Score, lembra bastante o Keith Flint do Prodigy. Só por essa similaridade, já vale o crédito pra banda.

Keith Flint e sua porção feminina...


Seguindo minha missão nesse planeta sórdido e canalha, a de espalhar aos 7 ventos, ou na internet mesmo, bandas que merecem ser ouvidas além do principal hit, continuarei militando nessa causa, que ainda terá aparições nesse blog. Você não pode deixar de perder!





Aí você deve estar se perguntando: por que diabos a história da fonte????

Primeiro você ouve A Flock of Seagulls. Depois compara com Two Door Cinema Club (principalmente), Friendly Fires, Foster the People. Depois você lembra que os Flockinhos vieram 20 anos antes. Depois dá um beijo grego no meu tio Larry:

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sobre meninos e HOMENS

Não, não estou de greve. Eu posto quando tenho lampejos criativos e espíritos obsessores da inspiração (ou falta dela) textual e pseudo-cômicas se apoderam de meu corpo. Isso quando o cansaço permite, pois realmente o trabalho e a masturbação sugam muito de minhas escassas energias. E foda-se quem achar ruim.

E só pra constar, eu fico tempos sem postar e quando vejo as estatísticas, tenho o mesmo nº de postagens que certas pessoas com listras no braço, que ficam postando protestos malcriados.

E sem piadinhas de 1º de abril por hoje, já tá sem graça pra caralho isso.


Bom, voltando à alegria geral de todos os domingos, vamos ao assunto de hoje:

Da esquerda pra direita: Colin Greenwood, Nick Oliveri, Leonardo Heranval Amorim, Andy Rourke e STEVE DIGIORGIO


Há alguns dias eu postei uma música no facebook que era ideal na diferenciação entre um mero baixista e um Kid Bengala da clave de fá. Mas é claro que a manada de mariposas que escreve nesse blog teve seus ouvidinhos desagradados e não deram a devida atenção. Então mais uma vez empurro guela abaixo de vocês porque o Chuck Norris das 4 cordas (ou 5) não pode ser ignorado.

eis um HOMEM


Previously on mural de Ciro Ferreira:


Apresento-lhes Steve DiGiorgio.

Certas pessoas merecem todo o respeito e devoção independente do gênero sexual. Sei que é difícil falar isso pra vocês, que só de olharem pra Josh Homme, Dave Grohl e outros fracassados, um furor homoerótico predomina ao ponto de pôsteres deles nus atrás da porta. Apesar que se tivesse um pôster nu do DiGiorgio, até eu colaria no meu armário.

Currículo desse baluarte do baixo:

Death - Uma das maiores bandas de todos os tempos, uma das maiores formações de todos os tempos (a do Individual Thought Patterns), um disco com as melhores linhas de bateria de todos os tempos (The Sound Of Perseverance) e todas as etcs de todos os tempos. Aos ignorantes: é algo como se Dream Theater virassem homenzinhos e resolvessem fazer músicas de macho.

Sadus - Obviamente, as melhores linhas de baixo do Thrash Metal. Que você já viu de exemplo aqui.

Sebastian Bach - eu sei eu sei. é um pecado capital listar esse viadinho decrépito depois das duas preciosidades acima. Mas vale o registro porque foi por causa dele que eu consegui ver o DiGiorgio ao vivo. Com a melhor formação que eu já vi em um show. A caricatura do que já foi o vocal do Skid Row, Mike Chlasciak e Ralph Santolla nas guitarras, BOBBY JARZOMBEK na batera e ELE no baixo. Ou seja, só maluco nervoso. Pelo menos houve bom gosto na hora da SELEÇÃO (tipo a do brasil de 70) dos músicos.

E ainda desfilou seus dedos sagrados no Iced Earth, Vintersorg, Control Denied, Testament e mais um porrilhão de banda que eu to sem saco de listar. Vai no wikipedia que ele te diz o resto.

Mas sabendo do gosto frescurizado, fundamentalista e preconceituoso das madames, não postarei nada de Metal que ele tenha participado. Irei me ater à sua brilhante e curta imersão no Jazz.


Projeto de Jazz/Fusion formado em 92 mas que só durou 2 Ep's com 5 músicas ao todo. Basicamente inspirado nas linhas de baixo e improvisações, acompanhadas de guitarra, bateria, sax e flauta. Coisa refinada mesmo.

Destaque pra The Pharaoh and the Nomad e o solo de baixo no final da Dark Hall que acaba com qualquer discussão e anula a relevância de qualquer argumento.

Uso de fretless (característica marcante dele), efeitos de pedal, e outros artifícios que lhe proporcionarão um legítimo eargasm. E só pra constar: é de longe o melhor projeto de jazz que já passou por aqui.


Último detalhe: dêem uma olhada no meu e-mail do hotmail e constatem o quanto eu amo este homem (RÁ!).