domingo, 25 de novembro de 2012

Prolapso anal

Meu post anterior foi bem fofinho, cuti-cuti e nhóóóó, né?

Chega de viadagem!

Daqui a pouco não conseguiremos mais escrever nesse blog sem escorrer mel dos dedos, lírios caindo do céu... Vamo voltar às raízes nessa porra!

(todos arrotam, socam a mesa e cospem no chão nesse momento)

O post de hoje é algo até leve aos meus ouvidos. Mas um estupro aos ouvidos de, sei lá... RAFAEL, por exemplo. E é um estupro que causa dor. Muita dor.


A banda em questão leva o nome super original de PAIN (sacou o trocadilho do parágrafo acima? hein hein? aposto que ninguém nunca pensou nisso). Na realidade é um projeto solo do líder do Hipocrisy (banda malvada de Death Metal), mas com uma sonoridade completamente diferente.

Misturando o peso do metal com elementos eletrônicos, ela se diferencia de outras bandas industrias que vocês ouvem tipo Nine Inch Nails, Rammstein, não só pelo som, mas também pelo visual e pelas letras que, segundo o oráculo Wikipedia, falam de drogas, desprezo, depressão e morte, informação esta que eu decidi acreditar por não ter o menor saco de ficar prestando atenção em letra.

 Sem contar que trata-se daquelas "one man band" onde o mermo magão compõe, canta, toca todos os instrumentos, produz, mixa, protagoniza os clipes, divulga no fanzine que ele escreve...

O disco que posto hoje é o Nothing Remais the Same, que contém a espetacular música abaixo, com seu clipe mais espetacular ainda:



AVISO IMPORTANTE: The Prodigy (louvados sempre sejam) usou a introdução dessa música numa versão ABSURDA de Diesel Power. Vocês, cavalgaduras imbecis, não lembram, mas eu já falei disso antes.


Variando da estrutura tradicional dessas bandas industriais até algo bem mais eletrônico (como na excelente Pull Me Under) o disco segue com uma qualidade bem homogênea.

Detalhe é que quando comecei a ouvir Pain, tinha uma dificuldade do caralho em achar coisa pra baixar, dado o quão criativo e específico é esse nome... razão pela qual ainda não conheço tudo deles pra saber qual o melhor disco, mas asseguro que esse vale a pena.


Rafael, sendo você a Lucélia Santos desse blog, gostaria imensamente de saber depois qual foi sua avaliação. Se foi prazerosa ou se foi a cena que já é tradicional na sua vida:



Boa sorte.

sábado, 17 de novembro de 2012

Gorilla X ainda na massa!

voltei.


HA-HA-HA, pensaram que eu tinha morrido né? Mas assim como nosso amigo Jason, eu SEMPRE volto. E volto honrando minhas raízes, e não cometendo desgraças do nível de Jason X. E volto no atalho sempre à frente de vossas pobres almas perdidas numa imensidão de mesmice e desgraça musical.

Dito isto, voltemos ao blog. Após um conturbado e preguiçoso afastamento, entro aqui e percebo que Rafael tem 36 posts registrados e eu tenho 33. Nessa hora eu respirei fundo, tomei coragem e fiz o que qualquer gorila com honra faria no meu lugar: Preparei 4 posts pra ultrapassá-lo e provar pra minha auto-estima que eu sou melhor que ele. Humpf!

E o primeiro da saga "come minha poeira rafael" é dos melhores e mais obrigatórios que já postei por aqui.


Dengue e Pupillo em cada ponta. Baixista e Batera do Nação Zumbi desde os primórdios. Aparentemente menos proativos musicalmente se comparados a Lúcio Maia e Jorge du Peixe (que você ainda não ouviu aqui, SEU HEREGE!).

Aparentemente.

3 na Massa é um projeto de 2008 com um único disco lançado, "Na Confraria das Sedutoras", reunindo samba, jazz, MPB, bossa nova e tudo que houver nestes extremos com uma dose exata de psicodelia. Cantado por mulheres. Belas mulheres. Sedutoras mulheres com poesias nas cordas vocais.

Breve teaser sobre o projeto:



Minha primeira impressão ao ouvir o disco é que pela primeira vez algo relacionado ao Nação não me remetia de imediato a Recife, suas periferias, seu centro antigo. Dessa vez o som transcende e soa algo mais cosmopolita. Mas com um tema universal sobre amor, relacionamentos, sexo, encontros e desencontros (não, não é aquele filme mais superestimado da década). Tudo com uma atmosfera sensual e intimista.

Cada música é cantada por uma voz feminina diferente. Ás vezes bem diferente. Várias (boas) atrizes que eu não fazia a mínima idéia que cantavam, tipo Alice Braga, Leandra Leal. Algumas cantoras já famosas como a Pitty, CéU. E outras cantoras que eu desconhecia mas me apaixonei perdidamente, com amplo destaque pra Nina Becker, a voz mais pura e suva que canta a melhor e mais bela música, "O Objeto".

Outros destaques são "Morada Boa" com uma levadinha meio samba, meio Chico Buarque,  e "Certa Noite", que já começa com uma poesia orgasmática. O detalhe é que todas as músicas que mais me atraíram são as cantadas por vozes desconhecidas, o que é incomum em projetos/parcerias onde as melhores composições são deixadas pras vozes mais conhecidas ao público em questão.

E garanto que toda a poesia, musicalidade, psicodelia e atmosfera retrô são bem mais apreciadas em noites de instrospecção.




Enfim, post perfeito pra esses tempos atuais neste blog que antes fedia a DST's e músicas do U.D.R., e hoje exala amor puro e sincero através de nossos nobres coraçõezinhos.











Te amo minha ruiva!

domingo, 4 de novembro de 2012

Paulzinho

Mais uma dose cavalar de rock pra galera..

Viva o ócio dessa vida !



Tava fuçando meu material aqui e achei uma peça de nada mais, nada menos que o Paul Gilbert interpretando o som do cabeludo Hendrix J.



Orgasmos auditivos..