sábado, 29 de outubro de 2011

A Perfect Circle

Já era pra eu ter postado isso há muuuuuuuuuuuito tempo. Vocês vão ter que aturar novamente mais um dos meus posts quilométricos, pois estou falando de uma das minhas bandas favoritas, junto com QOTSA, Smiths e Radiohead.

Como sei que da magada só o Vinícius-ausente-igual-papai conhece e ouve, lá vai:

O que falar de APC?

Muitos os consideram mais uma daquelas super bandas, por juntar inúmeros monstros da cena musical alternativa Americana, incluindo o gênio Maynard James Keenan (Tool, Puscifer, gravou com Rage Against The Machine, Deftones, David Bowie, 30 Seconds To Mars), Tim Alexander (Primus) substituído então por Josh Freese, um dos bateras mais requisitados do mundo da música. Sério, não dá pra eu listar aqui a caralhada de artistas com quem ele já gravou. A lista é extensa e absurdamente variada. Só pra citar alguns: Queens Of The Stone Age, (\o/) Nine Inch Nails, The Offspring, Michael Bublé, Infectious Groove, Desert Sessions (!!!) Sting, Guns’N Roses, Paramore, Devo, Weezer eeeeee Ricky Martin (!!!!!!!!!!!!!). O cara é um monstro. Ele tem uma página no Wikipedia só pra listar algumas das gravações dele (mais de 300): http://en.wikipedia.org/wiki/Josh_Freese_discography

Quem já tocou na banda também foi a gostosinha/charmosíssima Paz Lenchantin, que toca baixo no primeiro cd da banda. Paz é outra rodada pra caralho, (huuuum, piriguete!) tendo gravado inclusive com o QOTSA. Um dos guitarristas é o Billy Howerdel, que já foi técnico de guitarra do Faith No More, do Nine Inch Nails, Smashing Pumpkins, Davide Bowie, Tool e mais uma penca de manos... E pra fechar o quinteto, ele, o guitarrista mais estiloso de todos os tempos: Troy Van Leeuven. Não preciso apresentá-lo. Troy participou da gravação dos 3 primeiros discos da banda. Hoje quem o substitui é o James Ilha, o pseudo-japonês exótico que tocava com o Smashing Pumpkins.

Acho que com essa galerinha aí, com só um pouco de talento e experiência não dava pra fazer algo ruim, né?

A banda possui apenas 3 cds lançados, tendo gravado o 4º no início desse ano. Ainda não saiu (ansioso pra caralho...) mas as poucas coisas que saíram na internet, já me deixaram veiúdo.

O primeiro, Mer De Noms (2000), o segundo, Thirteen Step (2003) e o incrível cd de versões (sim, versões, não são covers, são praticamente outras músicas) Emotive, de 2004, que conta com versões que vão de When The Leeve Breaks (Led Zepellin), Imagine (John Lennon), Peace Love Understanding (Fantástica versão do clássico de Nick Lowe), People Are People (Depeche Mode, CIRO!!!), What’s Going On (Marving Gaye) e Gimmie Gimmie Gimmie (Black Flag!!!) entre outras. Vale a pena dar uma ouvida nessa viagem, pois irei postar um apanhado das minhas músicas favoritas dos 2 primeiros cds do grupo, logo, esse terceiro cd ficou de fora da brincadeira.

Difícil escolher apenas 6 músicas de cada cd. Por isso recomendo que vocês baixem a discografia dos caras e ouça, caso gostem do que ouvirem aqui.

Músicas do Mer De Noms

1 – The Hollow

3 – Rose – Industrial? Presente. Ahhhh, o peso desse baixo.

4 – Judith – Vocais matadores do Maynard no final dessa música...

5 - Orestes – “One more medicated peaceful moment.” Além de excelente cantor/intérprete/frontman, o que é esse refrão...

6 – 3 Libras – Presente na minha última postagem, das minhas 10 músicas favoritas de todos os tempos. Já falei e repito. Apesar de ser a mais “acessível” e talvez POP, música deles, não deixa de ser linda, com a interpretação mais fuderosa do MJK.

11 – Breña

Músicas do Thirteen Step

1 – The Package

2 – Weak And Powerless – Uma das minhas favoritas deles.

3 – The Noose – Climão. O Groove criado pelo Freese nessa música, puta que pariu, coisa de gênio. E seguindo a tão batida e já falada linha do “Menos é mais.”

5 – Vanishing – Roubei a ideia dos toques duplos nos pratos executados pelo Freese nessa música, no solo de “Seguir em Paz”, e agora tenho tocado-a assim. Mua rá rá rá rá!!! Ninguém saberá. Além de vocês, claro. Porque não pensei isso antes de gravar a música? Teria ficado do caralho.

7 – The Outsider – Mais uma grande interpretação do Maynard.

10 – The Pet – Um dos melhores riffs/solos da banda. A introdução da música já deixa claro ao que ela veio. Ouve essa porra no talo, frita e foda-se.

A primeira vez que ouvi A Perfect Circle, foi difícil assimilar tudo de cara. São TANTAS camadas de guitarra, de vozes, backings, de viagens, sussurros... Atentar para as interpretações do Maynard. Não à toa ele é considerado por muitos um dos melhores vocalistas de rock de todos os tempos. E eu concordo com isso. O trabalho dos guitarristas da banda também é do caralho. Enfim... é daquelas bandas que você tem que tá na vibe pra ouvir. De mente e cú abertos, senão, vc não vai curtir, e vai querer vir reclamar comigo. Se você não gostar da banda, bem... há esperança, você pode passar 10 horas ouvindo isso:


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